Direto de Johannesburgo
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse por mais de uma vez que a Copa 2014, no Brasil, não teria estádios construídos com dinheiro público.
Na quarta-feira, 16, em dobradinha com a FIFA de Joseph Blatter e Jérôme Valcke, Teixeira sepultou o Morumbi como o estádio de São Paulo para a Copa 2014.
As alternativas passam a ser: ou São Paulo não faz a abertura, ou Pirituba, sonho do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, é uma aposta. (Mas há outra, como veremos abaixo.)
Kassab jura de pés juntos que Pirituba, um complexo de R$ 6 bilhões com hotéis, Centro de Convenção e estádio, não é para 2014. Seria para a EXPO 2020. E que não terá dinheiro público.
Nos bastidores, São Paulo, quem tem poder em São Paulo, murmura que a tese correta seria a do triunvirato: Ricardo Teixeira, com a simpatia da FIFA, estaria pensando num estádio em Guarulhos, tendo a secundá-lo o multi-empresário J. Hawilla e, ao fundo, o herdeiro do tal estádio: o Corinthians, de Andrés Sanchez, aliado de Teixeira e chefe da delegação do Brasil na Copa.
Todos, notem bem, todos envolvidos e citados juram que não querem nem ouvir falar, que não haverá, exatamente aquilo que todos sabemos que todos querem e que haverá: dinheiro público, do contribuinte.
Pode até haver, deveria já estar sendo debatido às claras se seria aceitável ou não, de repente é uma decisão consensual, mas é curioso que todos os envolvidos neguem exatamente o que mais desejam: dinheiro público.
Leia na íntegra - Fonte: Terra
http://blogdobobfernandes.blog.terra.com.br/2010/06/17/o-“caso-morumbi”-a-politica-e-o-dinheiro/
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